Na hora de proteger o edifício contra descargas elétricas, uma dúvida muito comum é: Quais tipos de para-raio existem e qual utilizar?
Atualmente é possível encontrar diversos tipos no mercado que fornecem diferentes tipos de proteção para cada necessidade e no artigo de hoje explicaremos a importância de cada um deles.
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A norma ABNT NBR 5419/2015, versão corrigida de 2018, que é responsável pela regulamentação da instalação do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) e tem três metodologias principais.
São elas o método do ângulo de proteção (Franklin), método de malhas (Faraday) e o método eletrogeométrico (esferas rolantes).
É o tipo mais utilizado no mercado por conta da sua alta eficiência que é de 90%, o seu formato é fácil de ser reconhecido por ser uma antena com uma haste central e mais três hastes ao redor.
A sua instalação é recomendada para prédios de até 60 metros de altura e que não tenham uma área horizontal grande demais.
Sua proteção fornece um ângulo em formato de cone para o prédio e quando ocorre a descarga elétrica de um raio, essa energia se dissipa através dos cabos de condução levando até o aterramento elétrico.
O Para-raio Franklin também pode ser utilizado no sistema de proteção de esferas rolantes.
É o tipo que envolve o posicionamento de malha de fios metálicos com hastes – Captores de Melsen com cerca de 50cm de altura e com um espaçamento de 5 ou 8 metros.
O nome Gaiola de Faraday vem justamente do seu método de proteção que envolve todo o prédio formando uma rede interligada através da malha de fios metálicos.
A sua instalação é recomendada para edifícios que tenham uma área horizontal maior, então é mais comum encontrar em depósitos, armazéns e galpões.
Sua proteção é maior, entretanto o seu custo também costuma ser mais caro.
É o tipo que foi popular no período de 1970 e 1989 que tem os captores em formato de discos sobrepostos tendo o material radioisótopo Américo-241 utilizado na composição e que é radioativo.
Antigamente, acreditava-se que forneceria uma proteção melhor que os métodos mencionados nos parágrafos acima, entretanto com estudos isso não foi comprovado e a sua produção e instalação foi suspensa em 1989.
O para-raio mais utilizado é o tipo Franklin, mas isso não significa que vai ser o melhor para o seu edifício.
Cada edifício tem as suas particularidades, por isso é importante que tenha a avaliação e elaboração de um projeto feito por um engenheiro capacitado.
Além disso, após a análise de risco, o sistema SPDA pode ser dimensionado combinando até diferentes tipos de para-raio.
Agora que você já conhece os tipos de para-raio mais utilizados e suas metodologias, é importante certificar que todos os sistemas de proteção contra raios do seu edifício estejam funcionando corretamente para garantir a segurança de todos.
Por isso, atualize agora mesmo o Laudo SPDA! Para conhecer mais sobre essa documentação técnica e obrigatória, continue a leitura em: Laudo SPDA: O que é e como emitir?
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